03 janeiro 2007

Ex-Secretário de Saúde enfrenta Sérgio Cabral


O ex-secretário de Estado de Saúde Gilson Cantarino acaba de divulgar uma nota na qual rebate as críticas do governador Sérgio Cabral à rede estadual de saúde.

O Hospital Estadual Albert Schweitzer é um dos mais complexos da rede. Necessita de um volume de obras que exige o seu fechamento temporário, fato dificílimo de acontecer tendo em vista que o mesmo funciona como referência para uma população de mais de 900.000 pessoas. Junta-se a isso o fato de que há baixíssima oferta de atenção básica na região, sobrecarregando o atendimento do Hospital.

Foram investidos, no período de 1999 a 2006, R$ 10.215.604,92 na ampliação, reforma e aquisição de equipamentos, sendo inaugurados a reforma do centro cirúrgico e das enfermarias do 7º e 8º andar.

Foram iniciadas em agosto de 2006 as obras de reforma das enfermarias do 4º e 6º andar e do centro obstétrico e UTIs neonatais do 5º andar, num valor de R$ 4.909.339,94.

O Hospital Estadual Albert Schweitzer não é espelho da rede estadual, que tem o Hemorio como o hospital mais premiado do Brasil, o Instituto Estadual de Dermatologia e Endocrinologia que funciona como hospital-escola, além de hospitais de urgência com grande volume de atendimentos e com eficiência, como Saracuruna, Azevedo Lima, Getúlio Vargas e outros.

Não se pode deixar de registrar que há um problema grave de financiamento no SUS do Brasil e que outros hospitais públicos de diversas esferas também enfrentam dificuldades.

O financiamento nacional da Saúde Pública no Brasil está entre os mais baixos da continente americano.

Gilson Cantarino
Ex-Secretário de Estado de Saúde

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