07 janeiro 2007

DEPUTADO GLAUCO LOPES, AFIRMA QUE SEGURANÇA É FUNDAMENTAL PARA O TURISMO NO ESTADO


Instalada em 2003, a Comissão de Turismo da Alerj encerra a legislatura de olho na repercussão negativa dos recentes ataques de criminosos na imagem do Rio de Janeiro. Para o presidente da comissão, deputado Glauco Lopes (PSDB), a segurança no Rio de Janeiro é uma "questão crucial" para o desenvolvimento da indústria do turismo no estado. "Essa onda de ataques deixou clara a vulnerabilidade exposta ao turista e ao cidadão no Rio", ponderou o deputado, que, no final do ano passado, entregou um documento ao então governador eleito Sérgio Cabral, expondo os problemas da área. A segurança pública foi um dos aspectos discutidos pela comissão nos últimos quatro anos, além de assuntos como a acessibilidade em pontos turísticos e a imagem do Rio perante visitantes de outros países.
Logo na primeira audiência pública, no ano de sua criação, foi discutido o fechamento do escritório da Embratur no Rio de Janeiro, decisão então criticada por Glauco Lopes. No mesmo ano, a comissão organizou outra audiência, desta vez para debater o esvaziamento do Aeroporto Internacional Tom Jobim. Na reunião, teve destaque o problema de policiamento na Linha Vermelha, além da falta de vôos domésticos no aeroporto, que vinha perdendo em movimento para os de Guarulhos, em São Paulo, e Santos Dumont, no Centro do Rio.
A comissão também acompanhou o cumprimento de leis estaduais. Em 2004, foi sancionada a lei 4.326, de autoria do presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB), do presidente da Comissão de Turismo e da presidente da Comissão de Defesa da PPD, deputada Georgette Vidor (PPS). A norma prevê que os locais de interesse turístico do estado do Rio sejam acessíveis a portadores de deficiência. Com base na lei, foi realizado, em maio, no município de Macaé, o seminário "Rio de Janeiro - um estado para todos". Outro aspecto observado pela comissão, no mesmo ano, foi o atendimento prestado a turistas na chegada ao estado. A questão foi discutida em audiência pública em janeiro do mesmo ano, e foram analisados os principais problemas do turismo receptivo. Ao longo de 2005, a comissão verificou, ainda, a condição de estradas e pontes do estado. A primeira a ser vistoriada foi a ponte Rio-Niterói.
No último ano desta legislatura, o trabalho da Comissão de Turismo da Alerj voltou-se para a avaliação da imagem do Rio de Janeiro no exterior, através de pesquisas e audiências públicas. Em agosto, a comissão cobrou uma retratação do Departamento de Estado Americano, nos Estados Unidos, por uma informação equivocada, veiculada no site norte-americano. No mesmo mês, após o assassinato de um turista português em Copacabana, o deputado Glauco Lopes decidiu convocar uma audiência pública com todos os cônsules e embaixadores na cidade do rio, para tratar de questões relativas à segurança dos turistas. "O cônsul ficou perplexo com tão duro crime, e a mídia do exterior também. Pelo menos o assassino foi pego pelos banhistas", afirmou o parlamentar. Em setembro, 19 cônsules estiveram reunidos na Alerj para cobrar do poder público maiores investimentos em turismo cultural, segurança e limpeza. Ainda em setembro, a comissão iniciou uma pesquisa em hotéis e pousadas do interior do estado, para verificar o cumprimento da lei 4.326/04.
A atuação da comissão acabou por multiplicar as frentes de trabalho, através de comissões especiais instaladas para tratar de temas específicos do turismo no estado do Rio, também presididas pelo deputado Glauco Lopes. Criada em 2005, a Comissão Especial para acompanhar as obras de reforma da capela e do pedestal do Cristo Redentor terminou, neste ano, com a promessa de ampliar o horário de visitação ao monumento, que passou a ser até as 22h, de sexta-feira a domingo. No início de 2006, foi instalada outra comissão especial, desta vez para acompanhar a temporada de cruzeiros marítimos no verão. Na ocasião, Lopes defendeu uma legislação específica para o turismo no Rio de Janeiro, melhorando a infra-estrutura do porto e incentivando o turismo marítimo, inclusive para a Costa Verde e Região dos Lagos.

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